domingo, 26 de dezembro de 2010

Sétimo e oitavo dias


Antes de começar a relatar nosso sétimo e oitavo dia, gostaria de desejar Feliz Natal a todos! O Próspero ano novo eu desejo depois. rsss

Infelizmente, temos dormido demais aqui. Saímos de casa por volta das 11 da manhã isso porque acordamos por volta das 09:30, 10:00 hrs. O clima super frio traz consigo uma preguiça gigantesca para levantar :-(

Ontem partimos em direção a Tower of London. Pegamos o metrô da District line. Não sei porque, mas eu achava que os metrôs que circulam apenas dentro das cidades européias eram mais rápidos. Muita ingenuidade da minha parte. A velocidade é a mesma que o metrô de BH. Resultado disso???? Demoramos 5643 minutos até a estação Tower Hill.

Quando saímos da estação, logo avistamos a Torre de Londres que é indescritivelmente LINDA. Avistamos ainda um pouco longe por que a estrutura é muito alta e imensa! Um castelo medieval cercado por uma muralha enorme. É incrivelmente bem conservado esse monumento que foi construído em 1078 para abrigar os franceses que invadiram a Inglaterra na época. Sem palavras para descrever tamanha beleza daquele lugar! Os guardas da Torre (chamados aqui por beefeaters) são bem característicos: uniformes vermelhos e pretos com as iniciais E R (ouvi dizer que é referência ao período da Rainha Elizabeth, não tenho certeza). A maior exposição de armas e armaduras medievais do mundo fica ali, as jóias da coroa inglesa também. Museus e cafés ficam cercam aquela região envolvida de muita história.

Ainda no caminho, encontramos vários jardins na região da Torre. Graças a Deus agora estão mais coloridos já que a neve está derretendo (o que não quer dizer que está menos frio). Naquela região pudemos ver a London Bridge também. Não a vimos aberta, só fechada mesmo, mas foi bem legal ver de perto um dos cartões postais da cidade.

Saímos dali e fomos para o Tate Modern – uma galeria especializada em arte moderna econtemporânea – uma longa caminhada até chegar lá. Naquele trajeto, sentimos muito, mas muito frio mesmo! Umas rajadas de vento tão fortes que já estávamos esperando a morte vim e nos levar. (O drama faz parte do negócio. Rsss)

Quando chegamos lá, ficamos tristes da vida. Galeria fechada por recesso do feriado de Natal.Puxa! Não tinha nenhuma notícia em nenhum lugar relatando que estaria fechado. Aff... Sofremos naquele momento. Em especial a Leilane, que acabei de saber, quase chorou quando viu a portaria fechada.

Saímos dali para conhecer a famosa St Paul's Cathedral. Lindíssima.Sua cúpula é a segunda maior do Mundo e ainda, possui muitos monumentos em volta. Sinceramente não entendi a maior parte das estátuas que ficam na parte de fora da catedral, mas são bem interessantes.

Em seguida, decidimos ir embora. O frio estava assustadoramente severo e não tínhamos mais estrutura física para continuar enfrentando ele. Chegamos em casa e tínhamos um jantar maravilhoso preparado pelo Misha.

Não fizemos ceia de Natal às 00 horas como sempre fazemos aí no Brasil (aqui eles não tem este costume) mas fizemos um delicioso almoço neste sábado do céu cinza. Foi beeem gostoso e familiar nosso Natal aqui – apesar de saber que nada é melhor que passar o Natal com a minha família: mãe, pai e irmãos.

Um abraço a todos e obrigada por lerem meus posts! :)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

6º dia


Hoje nós resolvemos tirar o dia para descanso. Essa longa maratona de conhecer a cidade tem nos deixado exaustos. Andar no frio e na neve que está derretendo é um desafio a parte. Dormimos até às 11hs (9hs no horário brasileiro), e como não tínhamos nada programado decidimos jogar boliche com Nicolas e com a tia Dá. Foi bem legal! Depois de muita, mas muita insistência conseguimos fotografar o bebezinho mais lindo e educado do mundo. Para variar o Guilherme ganhou, mesmo sem as lentes de contato. Hunf!

Saímos dali e minha tia estava com muita vontade de comer comida brasileira. Acho que somos responsáveis por essa inspiração. Paramos em um restaurante bem aconchegante e pedimos feijoada com couve e farofa, picanha, arroz e batata frita. Foi muito bom. Comemos até estafarmos. Terminamos de almoçar e já estava anoitecendo.

Na volta pra casa, passamos numa loja chamada Argos que vende de tudo, desde perfumaria até produtos eletrônicos. Estávamos sem secador e precisávamos muito providenciar um, porque o meu cabelo e o da Leilane já estavam vencidos. Para pagar uma escova em um salão daqui, você precisa ser no mínimo milionário. £20 só a escova (sem a prancha). =O


Quando chegamos lá, pelejamos para entender o sistema de compras que é bem diferente. Todos os produtos são codificados e existe um imenso catálogo em que devemos fazer a escolha do produto, anotar o código, pagar no caixa, pegar uma senha e esperar ser chamado para a entrega. Demoramos cerca de 189 minutos para comprar apenas um secador.

Voltamos para casa e planejamos um dia mais cultural para amanhã. E assim continuará a saga dos desbravadores de Londres. =D

Obrigada por me seguirem!

Abraço em todos.

http://www.youtube.com/watch?v=CLofEWbfXOs

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

5º dia

Hoje conseguimos carona com o Misha até o Madame Tousseaud. E isso é realmente muito bom! Vocês não têm idéia de como é caro o transporte aki em Londres! Tipo: o metrô até a estação em que descemos é £ 2,40 e este valor varia de estação para estação. No fim das contas, estamos sofrendo um rombo gigante nos nossos bolsos nessa maratona em conhecer a cidade.

Antes de nos deixar no museu de cera, o Misha fez a enorme gentileza de nos mostrar a Abbey Road (aquela famosa Avenida que foi capa do disco de 1969 dos Beatles). Descemos bem rapidinho para tiramos algumas fotos ali e seguimos para o Madame Tousseaud.




Lá foi muito, mas muito legal! O interessante é que eles não se limitam apenas nas estátuas de celebridades (que por sinal, beiram a perfeição. Uma ou outra não é idêntica). Tem uma parte chamada de Scream em que são expostas estátuas horripilantes de pessoas sofrendo e praticando atrocidades umas com as outras e, em um determinado momento, somos direcionados a andar em becos no escuro, onde atores fantasiados e maquiados aparecem na nossa frente para nos assustar. Por diversas vezes eu gritava e apertava forte o braço dos meninos naquela caminhada. Saindo da parte dos sustos, entramos na melhor parte da atração que, assim como no “Scream”, infelizmente não pudemos fotografar. Passeávamos num carrinho por toda a história da Inglaterra contada por perfeitas estátuas e cenários. Era contado desde a peste negra que assombrou a Europa no século XIV até a Monarquia de hoje passando por Shakespeare, Revolução Industrial e outros.




















Saímos dali maravilhados pela atração. Com sentimento de: “Eita dinheiro bem investido este, viu!?!”. Seguimos para a Baker Street. Quando avistamos a loja dos Beatles naquela rua, eu e a Leilane demos um surto de felicidade. Saímos pulando e dançando no meio da rua até chegarmos lá. Mas, para a nossa tristeza, tudo lá era muito caro! Tudo lindo, mas caro. Resultado: comprei apenas um chaveiro.

Saímos de uma porta e entramos em outra: Sherlock Holmes Museum. Bem legal a loja toda personalizada por coisas do famoso detetive.

Descemos a Baker Street até a Oxford Street. Lemos em vários lugares recomendações que naquela rua acharíamos muita coisa boa, bonita e barata. Mentira. Talvez seja por causa da alta temporada, mas não achamos nada em conta nas lojas de esporte, eletrônicos, joalherias e sapatos. Decidimos então que faremos as compras das encomendas só depois do Natal mesmo.

Recados:

Obrigada Ramon, por ter se tornado o meu seguidor aqui!

Stephanie, lembrei do seu aniversário na segunda só que esqueci de mencionar aqui. Parabéns! Felicidades! Muitos anos de vida!!

Naína, eu amo você!

Mamy, te amo! Estou morrendo de saudades!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

4º dia

Ontem a noite fizemos as compras dos tickets das 4 atrações: London Eye, Aquarium, Dungeon e Madame Tousseaud para visitarmos hoje. Acordamos cedo e partimos em direção a primeira: London Eye.

Hoje não tínhamos carona e por isso, saímos cedo para pegar o ônibus e, em seguida o metrô. Sendo bem modesta, estamos “experts” nisso! Se soltarem a gente nessa imensa cidade, a gente se encontra rápido! Principalmente se for necessário usar uma das linhas de metrô Piccadilly, Northern, Jubilee e District.

Descemos na estação Westminster e ficamos super otimistas com a temperatura: 4 C. Ontem estava bem mais frio. Em compensação, o céu estava mais cinza que qualquer dia antes. Chegamos na London Eye e enfrentamos um pouquinho de fila, mas nem nos demos conta disso. Estávamos tão ansiosos que o tempo passou num instante. Para entrar naquelas enormes cabines, a roda gigante não pára. A gente tem que entrar com ela em movimento mesmo! Nesse momento, juro q fiquei com medo! Embora tenha uma plataforma que causa certa segurança, nunca se sabe o que pode acontecer com alguém tão desastrada quanto eu!

Foi super emocionante ver a cidade de Londres a 135 metros de altura. Ver o Parlamento do alto e os outros monumentos arquitetônicos foi impagável! Muito legal.


















Saímos de lá e já entramos na segunda atração do pacote: Sea Life London Aquarium. Nossa!!! Lindo, mas lindo mesmo! O som gostoso envolvente do lugar (a Lê não compartilha da mesma opinião) nos dava a sensação de estar dentro do mar! Perfeito! Foi uma pena que lá dentro era muito escuro e não podíamos fotografar com flashes, mas tenho certeza que aquelas imagens não sairão da minha mente nunca! Vimos tubarão, milhares e milhares de espécies de peixes, algas, tartarugas, jacarés... Vixe! Muita coisa linda! Nessas horas a gente contempla ainda mais a perfeição de Deus!








Ficamos lá por mais de uma hora e seguimos para a estação de metrô London Bridge. Mas como a lei de Murphy reina principalmente entre os turistas que tem o senso de direção igual a zero, ficamos perdidos nas ruas até encontrar a terceira atração do dia: Dungeon (detalhe: estava debaixo do nosso nariz no momento em que descemos na estação). Esta atração funciona como uma espécie de teatro de terror interativo que o objetivo é matar a gente de medo! Quase conseguiram. (Olhando pelo lado bom da coisa, se eu caísse dura lá, já tinha o caixão e tudo preparado. Faltaria só enterrar). Entramos com um grupo de mais umas 15 pessoas. Andávamos no escuro e parávamos em cada cômodo ouvindo as terríveis histórias que os atores todos maquiados da pior forma possível contavam (minha sorte que quase não entendi o que eles diziam). Ouvíamos gritos horripilantes, barulhos de correntes, sentíamos ora ventos fortes, ora respingos de “espirro”. Em um determinado momento, vimos até uma chama gigante de fogo (isso! Fogo mesmo) simulando a época em que as pessoas morriam queimadas pelos crimes que cometiam. Andamos num carrinho dentro da água vendo outras formas de mortes nada, nada convencionais. Caímos em queda livre uns 5 metros que foi suficiente para estragar a foto tirada pela organizadora da atração. Enfim, essa sem dúvida foi uma atração que, nem se eu quisesse, conseguiria esquecer.

Gastamos mais ou menos duas horas lá. Quando saímos, já estava escurecendo e começando a chover. Deixamos para amanhã o Madame Tousseaud já que precisaríamos atravessar a cidade para chegar até lá.

Hoje foi um dia em que não tiramos muitas fotos, mas sem dúvida, foi um dia para ser lembrado para sempre!


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

3º dia

Que dia! Hoje realmente conhecemos alguns pontos turísticos de Londres!

Acordamos cedo e logo depois do café saímos em direção ao centro da cidade. Graças a Deus tínhamos liquidado as pendências de compras essenciais. O Misha gentilmente se prontificou em nos deixar perto das principais atrações turísticas logo depois da aula da tia Dá sobre como pegar ônibus e metrô em Londres. No percurso até o centro, ficávamos admirando a arquitetura medieval clássica da cidade. É medieval e muito, mas MUITO LINDA! Os hotéis, órgãos do governo, residências tem uma sincronia de formato que eu nunca tinha visto igual! Existem prédios altos como toda cidade grande tem, mas são todos ofuscados pela beleza dos tijolinhos característicos da Europa. Sem palavras para descrever como a cidade é bonita! Ainda no caminho, eu estava sentindo um enorme frio na barriga (sem trocadilhos por causa da temperatura) em pensar que veria a London Eye e o Big Ben. Puxa! Ainda bem que o meu psicológico estava pronto para tanta emoção!

O Misha nos deixou num ponto bem estratégico no centro: perto do Parlamento, da London Eye, Trafalgar Square, Rio Tâmisa, Palácio de Buckingham, National Gallery, ufa!... (existem mais locais, mas não me lembro o nome).

Não sabíamos por onde começar. Ficamos por minutos rindo um para o outro dizendo: “Cara! Agora sim estamos na Inglaterra!” Caminhamos em direção ao Tâmisa. De frente tínhamos a London Eye e nas nossas costas, o Big Ben. Para deixar tudo mais perfeito ainda, o sol resolveu aparecer. Meio tímido, mas apareceu.






Tiramos um trilhão de fotos naquela região e seguimos para a National Gallery. Meu Deus! Que lugar! Como todo museu, não pudemos tirar fotos lá dentro, mas é simplesmente MARAVILHOSO o interior daquele castelo! As obras de arte expostas lá serviram apenas como plano de fundo em face da beleza do teto bordado, dos lustres de cristais, das portas gigantes esculpidas e do piso de madeira corrida que alarmava o nosso andar lá dentro, fora a dúvida se o dourado do interior era ouro ou não. Eu e o Gui saímos de lá com a mesma opinião: Considerando apenas a estética, os quadros de Van Gogh, Rousseau e Picasso nem são tão grandes coisas assim (por favor, entendam que somos leigos no assunto!). Tem muito mais “anônimos” que desenharam e pintaram milhões de vezes melhor. =P

Ficamos ali por horas e em seguida fomos para o Palácio de Buckingham. Imagino que no verão seja mais bonito que no inverno. Existem muitos jardins, lagos e arvores que a neve encobriu. Mas mesmo assim é muito bonito!

Fizemos uma longa caminhada até chegar lá e com isso, nossos rostos voltaram a ficar anestesiados pelo frio. Tiramos mais um trilhão de fotos e resolvemos ir embora. O sol já estava indo também.


























Na estação de metrô, Londres também nos surpreendeu. No corredor que nos leva até o trem, a historia da cidade é contada nas paredes. Tudo datado e desenhado! Muito bacana!

Saímos do metrô e fomos pegar o ônibus que nos deixa aqui pertinho da ksa da minha tia. Foi sem graça porque desceríamos a 3 pontos seguintes então ficaria corrido subirmos para o segundo andar dele. Estou devendo isso a mim mesma. Quero muito andar no segundo andar de um double-decker.

Por fim, chegamos em casa e jantamos um maravilhoso peixe assado que o Misha preparou. Fechou com chave de ouro o dia, que até agora, foi o mais incrível das minhas férias!